A frota de ônibus de São Paulo se modernizou em 2021, segundo levantamento do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema). De acordo com o estudo, em janeiro deste ano, 17% dos ônibus que rodavam na capital paulista eram modelos a diesel fabricados antes de 2012, com sistemas menos eficazes no controle de poluentes. O percentual de veículos com esse perfil caiu para 12% em agosto.

Apesar de menos poluentes, esses ônibus ainda liberam gases causadores do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2). Os veículos elétricos, que não emitem esse tipo de poluente diretamente, avançam bem mais devagar na composição da frota paulistana.

De acordo com a pesquisa, há 219 veículos movidos a eletricidade na cidade, sendo que 201 são trólebus, alimentados por linhas aéreas. A previsão do plano de metas da prefeitura, segundo o instituto, é que até 2024 a eletricidade seja o combustível de 2,6 mil coletivos.

A frota circulante da capital paulista é, de acordo com a pesquisa, de 12,2 mil veículos. O número de passageiros, ainda é 30% do que no período anterior à pandemia de coronavírus.

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