O índice médio de inadimplência nos pagamentos condominiais no estado de São Paulo foi de 2,11% no terceiro trimestre do ano (julho, agosto e setembro), o menor resultado para um período de três meses desde o início da medição, em 2004. Os dados, divulgados hoje (28), são da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios do Estado de São Paulo (AABIC). A entidade considera inadimplência o atraso no pagamento dos boletos condominiais por pelo menos 90 dias consecutivos. 

“A pandemia fez com que os condôminos valorizassem ainda mais o local onde vivem e os serviços prestados. Se o Brasil passar os próximos meses sem sustos e crise econômica, podemos projetar um cenário de estabilidade na taxa de inadimplência”, destacou o presidente da AABIC, Graiche Júnior.

Já o índice que mede a taxa de atrasos em pagamentos de aluguéis em imóveis comerciais e residenciais registrou percentual médio de 1,88% no terceiro trimestre do ano. O número representa o menor percentual de inadimplência para o período de três meses de medição desde o primeiro trimestre de 2020, que estava em 1,32%.

“A queda da inadimplência na locação de imóveis para o patamar próximo ao índice pré-pandêmico sinaliza um equilíbrio no mercado e tendência de queda, sobretudo com a retomada das atividades econômicas conforme o avanço da vacinação”, ressaltou Graiche Júnior.

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